domingo, 2 de setembro de 2007

I thought I could wait forever
But it seems my time is getting short
And I don't think I can take it anymore

You know what I feel
And you had everything you needed
If you wanted to do something about it
I guess it's finally time to move on

I guess I'll be fading out from your life
At least for some time
I just wanted to tell you that I was serious
That you didn't need to fear
The side of me no one knew until it came out

I wanted to tell you
That I wanted to be yours. Only yours.
That every night you were my dream
That I avoided your lips one too many times
And it was getting risky to get anywhere close to you

But now I feel it's high time I ended this dream
And I need a rainy day more than ever
'Cause I think I'm falling and I need to open my wings once again

Just wanted you to know I love you
No matter what or in which way
But I'll be gone for quite some time
So that I can kill whatever pieces of you are left inside.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Eu te amo. Mas isso você já sabia - nunca fui lá muito econômica com declarações de amor para meus amigos...

Estou apaixonada por você - isso também não é nenhuma novidade, já que sou incapaz de manter minha boca fechada por muito tempo.

Não pretendo desistir de você - novamente, nada que não seja amplamente conhecido e divulgado.

Agora você entende porque não consigo pensar em nenhuma forma melhor de te conquistar do que simplesmente esperar? Você já sabe tudo, absolutamente tudo o que precisa saber. Não há mais motivo algum para eu ficar de joguinho.

As cartas já estão todas na mesa, expostas para quem quiser olhar, e eu só faço esperar pela sua jogada.

domingo, 5 de agosto de 2007

É bom, de vez em quando, ser sincera. É bom abrir o jogo, é bom perguntar e satisfazer as curiosidades.

É muito bom ter uma inspiração para escrever, para continuar insistindo em um talento que se acredita ter - embora não com muita certeza.

É triste ver, e sentir desde o início, que essa fonte de inspiração é, pra variar, fadada ao fracasso. Ainda assim, se não fosse triste, não seria tão sentido, e, assim, não seria exatamente uma fonte de inspiração. E assim se fecha mais um círculo vicioso, desses que me levam a escrever e pensar e ser genericamente emo. Pelo menos é saudável, acho, lidar dessa forma com os próprios sentimentos.

Não vou dizer que preciso de um amor. Sempre disse que esse tal de amor é um objetivo inalcançável. Mas vou dizer, sim, que preciso me manter apaixonada. Por uma ou mais pessoas. Na verdade, pouco importa o objeto da referida paixão - o sentimento, por si só, é o bastante para me satisfazer. Só me sinto satisfeita com o vazio dentro de mim, porque daí eu fico desesperadamente tentando preenchê-lo com arte, ou como quer que queiram chamar essas porcarias que escrevo. Pra mim é arte, porque, pra mim, é belo e desperta coisas. Enfim.

Possivelmente surgirão mais uns dois ou três textos extremamente emo por aqui nos próximos dias. E, depois... Não sei. Não tenho como saber o que virá depois. Talvez eu deixe esse blog em hiato. Talvez eu arranje uma nova paixonite. Talvez eu sofra alguma recaída por alguém tirado das profundezas de um passado obscuro. Talvez o ciclo recomece...

Talvez, mas só talvez, eu me encontre no meio de todo esse caminho tortuoso que eu venho deliberadamente seguindo desde sempre.

Aconteça o que acontecer, só tenho certeza de uma coisa: sem arrependimentos.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

I need to get out of this place
Before the darkness suffocates me for good
I need to be free
Before this cage ends up killing me

I need to learn to be myself
Before everyone learns to love me for who I'm not
I need to love myself
Before me and this girl on the mirror end up hating each other

I need to be forgiven for my sins
Before it's too late to save my soul
I need to forget my past mistakes
Before I start doing them all over again

I need to be true to myself
Before I can be true to the others
I need to be true to my feelings
Before I can show them to the one who matters

And I need to stop thinking
Before I realize that all I need is you.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A ternura
A amizade
A gentileza
O respeito

Os regentes da fantástica orquestra
Que era nosso amor.

Mas você foi e arrasou tudo
Com suas mentiras
Suas manipulações
A falta de respeito
A grosseria ocasional

Ainda não acredito que você rasgou
Um texto tão inocente
Que você ateou fogo
Às minhas palavras mais sinceras
Que você jogou no lixo
Meus sentimentos mais puros.

Não sei bem o que quero da vida
Mas sei que quero que você saiba
O quão magoada estou.

Porque acordei de mau humor, meu humor piorou depois de sentar no computador, vi os restos mortais do que escrevi no banheiro e resolvi escrever mais. Aliás, vocês não odeiam comentários anônimos?

domingo, 22 de julho de 2007

Depois de tudo o que aconteceu
Gasto horas e mais horas do meu dia tentando me convencer
De que o que ficou foi só curiosidade mesmo.

Seu hálito morno, seus lábios macios
Seu toque suave como o de uma donzela
O cheiro de seus cabelos
O cheiro de seu corpo
Tudo o que aconteceu, o calor
Tudo o que não podia ter acontecido

E me pego pensando e analisando a situação
E chego à conclusão de que ainda te desejo
Te odeio, e te quero longe
Mas ainda quero sentir, uma única vez
Tudo o que nossas mãos e olhares prometeram
Para poder repousar minha cabeça em paz.

... Pressinto que vou me arrepender amargamente de ter postado isso, mais cedo ou mais tarde. :/

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Eu Sou (ou Ser ou Não Ser)

Minha casa é suja
Eu sou imunda
Eu não sou nada

Quer ver limpeza?
Olha, entra:
A casa está arrumada
Mas não olhe os armários

Não olhe meus olhos
Não tente ver
O que eu tento esconder
Até de mim mesma
O que está por trás das máscaras
Dos artifícios
Das paredes, das portas,
De mim.

Não evoque meus demônios pessoais
Eles têm vida própria
Não precisam de estímulo
Para me atormentar noite e dia
Não provoque minhas lágrimas

Eu fui tola em achar
Que havia esquecido como se chora

Eu sou um verme parasita
Que vive na carne podre
Me deixa viver
Me deixa morrer
Me deixa...

Eu preferia quando você me batia
Doía menos...

(Escrito em 2004. Parece que não fazia 4 anos que eu não chorava de verdade...)