E eu que não queria que as coisas acontecessem assim?
E eu que não fui forte, que deixei tudo sair do meu controle?
E tudo começou como uma brincadeira besta
Com um carinho inocente, com uma inocência infantil
E as coisas se desenvolveram a um ponto
Do qual nada mais passa, nada mais sobrevive
E, de mim para mim, me pergunto como permiti
Como cedi à minha própria necessidade
Como pude deixar a porta entreaberta para que os erros entrassem
Para que meu lado sombrio se manifestasse
Para que eu voltasse a me sentir como há anos não me sentia?
E uma mensagem sutil, porem honesta
Abala as estruturas do que eu já não sabia mais que era capaz de sentir
E passo a me sentir culpada, destruída
Porque não lembrava como era usar alguém
E meus sonhos me assombram
E me trazem de volta toda a insegurança
E me lembram de que não sou eu por inteiro;
Me lembram de que minha metade importa mais do que eu
E que sem ela, aos olhos do mundo, nada sou.
Eu não queria que tudo terminasse desse jeito.
Que essa ilusão agradável se desvanecesse
Por eu tê-la aproveitado tanto quanto eu gostaria.
Eu não queria que você pensasse mal de mim
Simplesmente por eu ter agido, mais uma vez, com o coração.
Eu não queria que você tivesse se aproximado
Só para, em tão pouco tempo, se afastar de vez...
quarta-feira, 4 de julho de 2007
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